domingo, abril 08, 2012

Stop!

Hora de acalmar os ânimos e tentar sentir-me mais perto de mim mesma. Os dias voam tumultuados e tudo pede mais de nós, de mim. Há pouco tempo para buscar olhar meu próprio reflexo, enxergar além daquilo que todos veem. Ao contemplar meu reflexo posso ver além da fotografia que exponho mundo a fora: vejo diferentes resquícios que o mundo implanta, dia-a-dia. Vejo diferentes pensamentos e inúmeras vontades. Vejo temores e incertezas que fazem as pernas tremerem e o coração palpitar. Vejo desafios a serem desbravados... mas vejo a coragem escondendo-se atrás de um olhar triste.
Há pouco a ser ensinado acerca de como devemos lidar com nossos sentimentos, com nossas queixas e com nossas tribulações. Achamos maneiras de remanejar alguns incômodos, mas na verdade o que devemos encontrar são as verdades pelas quais impulsionaremos a vida. E estas verdade parecem cada dia mais escondidas...Não sei se se escondem em cada um de nós ou por onde passamos, quem sabe nas pessoas que pela vida encontramos.
A vida se mostra um eterno jogo de pique-esconde... e eis-me com os olhos vendados, contando os segundos para desbravar tudo aquilo que está escondido.
Estamos cercados de segredos que devem ser descobertos ao final de cada fase de nossa vida. E a cada trecho avançado somos expostos à possibilidade de olhar o percurso traçado e descobrir inúmeras surpresas.
Sinto-me embutida neste grande caixote que é o mundo, e como uma peça ali implantada devo honrar meu lugar, minha existência. E aí está a grande dificuldade: manter a luz acesa quando a resistência parece tão falha, manter-se forte quando o que queremos é ter a possibilidade de sentir-se fraco, também.

1, 2, 3e já!
É hora de destapar os olhos e procurar os reforçadores que estão escondidos por entre nossos medos, por entre as novidades, por entre as pessoas ou dentro de nós mesmos. Devemos ser fonte fértil de reforçadores para nós mesmos, além daqueles oferecidos externamente. Preciso enxergar em mim a capacidade de ser eu mesma, de me aceitar e de entender a própria dinâmica que cultivei. Devo ser capaz de voltar meu olhar a mim mesma por mais vezes, de modo a enxergar segredos visíveis somente com um olhar além. 

Busco o dia em que diante da vontade de chorar, chorarei. De alegria ou de tristeza. Chorarei, na hora e no momento em que as lágrimas ofuscarem minha visão.
Isso é  luxo, pode dar conta de quem somos, na hora em que mais precisamos nos sentir, de verdade.




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