Psiu! Ouça o barulho dos trovões. Veja o céu escurecer. As árvores começam a balançar, folhas a cair. É, parece que vai chover!
E a chuva traz consigo tantas possibilidades. De limpar, de lavar, de refrescar, de levar e de mudar.
O calor inflama diferentes sensações, e estas pouco se pode controlar. São avassaladoras, quentes e cruéis. No entanto, a chuva diminui a possibilidade de combustão. Traz alívio, suavidade, calma, reflexão.
Um precisa do outro. O calor precisa do frescor. E o frescor torna-se opaco, cinzento, turvo e pouco apetitivo sem o calor. São relações correlatas, dependentes. Necessárias!
Posso sentir a calma pairando. A possibilidade de uma cesta. A coragem de iniciar algo que há pouco se tinha adiado.
Olhe. Veja a possibilidade da conversa, a possível explicação. Sinta a maciez das águas, que levam a explosão.
Deixe a chuva lhe molhar. Deixe a chuva limpar. Deixa a chuva mudar.
Deixe.
Ouça.
... é chuva!
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